Questões Fundamentais: a crise desencadeada por conta do COVID-19 trouxe um dos maiores choques para as nossas vidas pessoais.
E as empresas também sofrem à medida que as economias estão em ritmo lento.
Já existem sinais de novos modelos diferentes dos comumente conhecidos, sendo mais disruptivos, criativos e enxutos. Estes novos modelos repensam o modo de interagir com fornecedores, clientes e funcionários, criando cadeias de suprimentos mais resilientes e estruturando uma indústria mais confiável, madura e solidária.
Neste momento é importante tocar nos assuntos produção e manutenção. A capacidade de prever novas maneiras de operar será crucial para enfrentar a crise. Diversas vezes você pode ter ouvido falar no “novo normal” que se dará ao fim da pandemia, e aqueles que obtiverem sucesso nessas novas maneiras de operar é que definirão qual será este novo normal.
Sabe-se que há disponibilidade tecnológica de comunicação globalizada, possibilidades de manutenção remota, a existência de robôs, e a grande capacidade de acumular e transmitir informações.
Como usá-las?
Em adição, as empresas que quiserem encabeçar este movimento deverão ao menos se perguntar e debater sobre as seguintes questões:
- Quais as tecnologias disponíveis para conviver em ambientes de manutenção e produção mantendo a segurança sanitária e evitando contágios?
- Como desenvolver uma gestão que integre as diversas barreiras de conhecimento e de tecnologia, principalmente aqui no Brasil?
- Quais serão as consequências dessa crise se não incorporar os conceitos da indústria 4.0?
- Considerando-se a perspectiva de queda da produção e faturamento, no caso da manutenção, como aproveitar os dados para realizar mais manutenções preditivas que preventivas (*).
- E quanto à produção, como criar resiliência, robustez e inovações em sua cadeia de suprimentos, sem comprometer mais o capital?
(*) A manutenção deve participar de todas as etapas ao longo da vida de ativos de uma empresa, ou seja, desde sua concepção até seu descarte ou reforma. Com menos recursos disponíveis, a manutenção precisa se especializar, ficar mais eficiente, menos dispendiosa e continuar a ser efetiva? A manutenção preditiva é menos cara que a preventiva e muito mais barata que a corretiva.
Aprender com inovadores e construtores de negócios são fundamentais – não apenas para a recuperação dessa crise, mas também para a sua reinvenção. Nunca a melhoria contínua foi tão importante.
As organizações que se adaptam aos exemplos que emergem dessa crise e continuam a derrubar as premissas em busca de novas oportunidades emergirão dessa crise com a maior resiliência e maior oportunidade de definir um futuro reinventado.
Sua empresa está preparada para o desafio? Participe de nosso ecossistema de soluções industriais.
Texto de Eng. Thiago Lescovar
Engenheiro do Grupo Technik Brasil
faleconosco@grupotechnik.com.br
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